3.1. O início das contrações
· A cliente encontra-se em trabalho de parto (metrossístole 3 em 10 minutos, com a duração de 35 segundos, batimentos cárdio-fetais de 140 batimentos por minuto, movimentos fetais ativos) em sua residência acompanhada de seu esposo.
· Entrou em contato com uma enfermeira obstétrica que constata, por ocasião da visita, após realizar o exame físico e a palpação obstétrica, um feto longitudinal, com a apresentação cefálica à esquerda, que encontra-se encaixado. Após o toque vaginal, a enfermeira verifica que a cliente encontra-se com 3 cm de dilatação, colo fino, membranas ovulares íntegras, primeiro plano em relação à altura da apresentação.
· Acompanhada do esposo e da enfermeira obstétrica, deslocam-se até a Maternidade.
3.2. Como a cliente foi recebida na Maternidade
· Ao chegar na Maternidade, o porteiro abre a porta de entrada, cumprimenta-os e mostra onde fica a sala de exames.
· Lá chegando, sempre acompanhado pelo esposo e da enfermeira, é recebida pela enfermeira do plantão que se identifica e a chama pelo nome.
· A futura mamãe nota que há várias figuras na parede com orientações sobre as posições de parto, aleitamento, etc.
· A enfermeira mostra onde fica o banheiro, orienta a troca de roupa e a conduz para a mesa de exames, mostrando com ela deve se posicionar e qual o exame que será realizado. Tem o cuidado de não deixá-la descoberta.
· É feita a ficha de identificação, verificando sinais vitais, os quais se encontram normais. Logo em seguida vem o médico, o Dr. João Alfredo de Souza, que fala seu nome e avisa que irá examiná-la. Ao proceder a análise, constata que já há evolução para 5 cm de dilatação. Sugere ao acompanhante e à parturiente que ambos vão para a sala PPP. Lá, permanecem com a auxiliar de enfermagem e o esposo poderá dar todo o seu apoio.
3.3. Na sala PPP
· Ao chegar no PPP, outra enfermeira vem recebê-la, identificando-se, e mostra onde ela e o esposo vão se alojar. A enfermeira orienta como o esposo deve proceder e mostra o cavalinho, o balão de borracha e demais assessórios. A enfermeira fala também que o banho é bom para relaxar.
· A cliente fica mais descontraída, observando que o ambiente é bem mais parecido com a sua casa. Percebe que a cama não lembra a do hospital, e que pode beber água, movimentar-se e mudar de posição várias vezes durante o trabalho de parto.
· Fica na posição de pé, de cócoras e de joelho, sempre com o apoio do esposo, que a encoraja a ficar ativa mudando de posição quantas vezes quiser.
· Durante as contrações, o esposo faz massagens nas costas e na região lombar e sacra, o que diminui o desconforto. A parturiente observa que a enfermeira conversa com ela e o esposo. Nesta ocasião, a enfermeira ausculta o bebê, e fala que tudo vai bem.
· Após 8 horas, a enfermeira obstetra observa que as metrossístoles vem de 5 em 10 minutos. Comunica o fato ao obstetra de plantão, constatando a proximidade da descida do feto e nascimento.
· De comum acordo, a cliente escolhe com vai parir e opta por ficar de cócoras. O esposo fica ao seu lado, massageando suas costas. A parturiente, respirando, quase sente os puxos, sopra o ar como se quisesse apagar uma vela.
· O obstetra põe-se em posição ao desprendimento cefálico protegendo o períneo. A mãe coloca a sua mão e sente a cabeça do bebê. Continua com a respiração, agora de cachorrinho. O bebê nasce e é uma festa para todos que acompanharam e participaram.
· o bebê é logo colocado em cima da mãe. Após o delivramento da placenta o pai realiza a onfalotomia (corte do cordão umbilical). Toda equipe parabeniza os dois. O delivramento se deu de forma espontânea, pela face fetal. É realizado o exame da placenta. Não há laceração perineal.
· Realiza-se a troca de roupas da cliente e o asseio. Mãe e filho permanecem no PPP por 24 horas com seus familiares.
· É dada orientação sobre o aleitamento materno, sobre retorno para a consulta pós-parto e a consulta de puericultura. O bebê já sai vacinado com a BCG.