segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Cartilha da Defensoria Pública do Estado de São Paulo sobre Violência Obstétrica

Cartilha da Defensoria Pública do Estado de São Paulo sobre Violência Obstétrica na íntegra no link:


Informações sobre o que é violência obstétrica (incluindo os casos de abortamento), direitos da gestante, canais de denúncia e muito mais.
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domingo, 22 de novembro de 2015

Dia 25 de novembro é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Vamos falar, então, de violência institucional no parto?

Por Maíra Libertad.

"Dia 25 de novembro é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Vamos falar, então, de violência institucional no parto?

Definição de Violência Obstétrica segundo a lei Venezuelana (a primeira lei latino-americana tipificando esta forma de violência):

"Qualquer conduta, ato ou omissão por profissional de saúde, tanto em serviço público como privado, que direta ou indiretamente leva à apropriação indevida dos processos corporais e reprodutivos das mulheres, e se expressa em tratamento desumano, no abuso da medicalização e na patologização dos processos naturais, levando à perda da autonomia e da capacidade de decidir livremente sobre seu corpo e sexualidade, impactando negativamente a qualidade de vida de mulheres." (http://venezuela.unfpa.org/doumentos/Ley_mujer.pdf)



Na imagem, esquema elaborado para o debate no evento "Somos muitas, múltiplas e misturadas" em homenagem ao aniversário de 18 anos do Núcleo de Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem) da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. Os agentes da violência obstétrica podem ser profissionais individuais, instituições e mesmo o Estado (através de suas políticas ou da ausência delas). A violência obstétrica pode se dar por ação ou por omissão e atinge mulheres na gestação, aborto, parto e pós-parto. As consequências para as vítimas ainda são pouco estudadas, mas partos traumáticos podem estar associados a trauma, sintomas de estresse pós-traumático e abuso, depressão pós-parto, complicações e morte. O que pode diferenciar a violência obstétrica de outras formas de violência contra a mulher é que os profissionais de saúde (e instituições) podem se valer de seu conhecimento técnico-científico e de seu lugar de autoridade técnica como forma coerente e socialmente aceita de manipulação, justificativa e perpetuação dos mecanismos de violência.

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